O Que a Imprensa Escreveu!

Jornal do Povo

29 de Julho de 2006

Queimadas viram caso de policia na Prata Incêndio provacado queimou 30 alqueires de mata, matou avestruzes e colocou casas em risco.


Fotos de Jornal do Povo





A Policia Civil e Militar estão investigando as causas do incêndio que teve início no domingo e só terminou na terça-feira.

O fogo começou por volta das 16h30, nas imediações da Fazenda Pedreira. De lá, o fogo se alastrou, abrindo um V na mata, queimando o platô da montanha atrás do São Paulo Hotel e descendo dos dois la­dos.

O que se via eram animais fu­gindo do fogo, gente desespe­rada com medo que as chamas invadissem suas casas e a pre­ocupação com o Posto de Ga­solina Shell, com o fogo bem atrás de uma imensa moita de bambu.

Foram momentos de pânico, provocados por criminosos que estão sendo procurados pela Policia.

O fogo chegou até dois me­tros do fundo dos quintais das casas localizadas atrás do São Paulo Hotel.

O dano só não foi maior, graças a atuação da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Funcio­nários da Prefeitura. Uma ver­dadeira "força-tarefa" foi mobi­lizada, com carros-pipas da Sa­besp, da Prefeitura de São João da Boa Vista e da Dedini, quo vieram ajudar no controle ao incêndio.

O fogo deixou de ameaçar as casas, somente por volta das 22h30, mas para dentro da mon­tanha, continuou a arder e só terminou na terça-feira, levan­do consigo um saldo de mais de 30 alqueires queimados, avestruzes abatidos na Fonte Platina, porcos e gado chamus­cados nas fazendas por onde o fogo passou.

Na Fonte Platina houve um outro incêndio criminoso na segunda-feira, como a terminar o serviço iniciado antes. No Sítio Avestruz de Prata, o fogo foi percebido por volta das 11h30.

"Chegamos a abrir os pique­tes, para deixar as aves livres, mas são animais ariscos. Elas só sairam quando o fogo che­gou até elas", conta Renato Pa­dula, proprietario do Sítio.

O saldo é triste: dois animais foram mortos e seis apresen­tam queimaduras graves.

O prejuizo só não foi maior, porque os vizinhos se juntaram e ajudaram a apagar o fogo.

"Foi horrivel. Não havia o que fazer, foi assustador", con­tou Renato. O problema ainda não terminou na Fonte Platina. Renato conta que todo dia tem havido pessoas colocando fogo em terrenos.

O prejuizo material ainda não pôde ser calculado, mas o dano ambiental advindo deste in­cêndio e dos demais, foi senti­do em toda a cidade.

Na segunda feira, a cidade amanheceu coberta de fuligem; no final da tarde, o tom doura­do que o sol sempre deixa, foi substituído pelo cinza e o Pron­to Socorro recebeu um número recorde de pessoas com proble­mas respiratórios.

O tempo seco é propício para este tipo de fato, mas não tira a responsabilidade de quem ateia o fogo e das autoridades competentes.

Segundo a Assessoria de Imprensa, no domingo, a Viatu­ra do Corpo de Bombeiros só chegou ao local três horas de­pois do fogo ter iniciado. Se­gundo o Tenente Palmieri, que atuou na ocorrência, a corporação atende diversas cidades e os carros estavam em outras localidades.

Somente quando o pânico dos moradores das casas mais próximas ao fogo, congestiona­ram as linhas da Corporação, foi que houve socorro.


I hope you found this blog interesting and informative. Some way we must all pursuade Brasilians to stop all this burning. There must be better ways such as harvesting the grasses and composting them rather than poluting the atmosphere and making people sick; ways that don't endanger farmers livestock and crops. We must also think of the wildlife and their habitat that was so carelessly and criminally destroyed. This must be stopped. Global warming is doing enough damage and it doesn't need us to make the situation worse.



Urso Branco